A genealogia e suas surpresas: mais um amigo com laços de parentesco!

Era um dia qualquer do ano 1750.

José Luis de Souza Soares e sua esposa Isabel do Espírito Santo, viviam suas vidas tranquilas mas de muito trabalho na Ilha do #Faial, nos #Açores, pertencente ao Reino de #Portugal.

No mesmo ano de 1750, na #ilhaTerceira (cerca de 100km à leste da Ilha do Faial) do mesmo arquipélago dos Açores, nascia Francisco Coelho Gomes e na Ilha da Graciosa (sim, tudo nos Açores), sua futura esposa, Rosa Mariana Ignacia de Jesus.

O que estes dois casais têm em comum, além de serem açorianos?

Ambos são meus antepassados de 8º e 7º grau respectivamente, e, neste domingo, meu amigo de infância Paulo Roberto Vieira Júnior descobriu (através do #FamilySearch) que somos parentes por um destes casais (Francisco e Rosa).

Depois, com estes dados, acabei descobrindo que éramos parentes por outro ramo (José e Isabel)!!

O José Luis de Sousa Tavares e Isabel do Espírito Santo vindo pelo ramo do pai do Paulo através de seu avô paterno Arlindo Vieira e, no meu ramo, pela minha avó paterna Benta Simas Mafra.

Já o casal Francisco Coelho Gomes e Rosa Mariana Ignacia de Jesus chegaram até nós pelos respectivos cônjuges dos nossos avós paternos, Elvira Analina Regis pelo Paulo e Aristides Mafra no meu.

Todos eles iriam, em muito breve, emigrar para o Brasil, aportando no nosso litoral catarinense, na região de Florianópolis, onde dariam continuidade a suas vidas e onde essa teia da #genealogia nos encontraria séculos depois.

Imaginariam aquelas pessoas do século XVIII nas remotas ilhas dos Açores que seus descendentes travariam amizade ou, até, estariam vivendo tão próximos uns dos outros num litoral distante 7500 km, aqui em Itajaí?

Claro que não imaginariam, mas, a nós, seus descendentes, vale a lembrança destas linhas que se cruzam no tempo e no espaço.

E é o que sempre digo, tendo uma boa pesquisa de sua árvore genealógica, dificilmente pessoas que vivem em regiões próximas e têm descendências de mesmos países, não vão achar parentesco em algum de seus ramos. No caso do Paulo e eu, achamos até DOIS ramos, o que é mais difícil.

(assim que postei a foto percebi que eu e o Paulo estávamos no Colégio Fayal — onde nos conhecemos e estudamos –, uma feliz coincidência com um dos pontos geográficos citados no texto sobre a nossa genealogia)

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