Mais um amigo de longa data que descubro parentesco comigo! Agora, foi com o Rafaelo de Goes (e seu pai, Odécio José Adriano, que também é amigo meu), pela família Adriano. Já tinha essa desconfiança desde que achei um antepassado meu com o mesmo sobrenome, que não é tão comum e, por isso, despertou minha curiosidade. Ontem, finalmente lembrei de perguntar pra ele os nomes dos seus avós e bisavós. Após uma busca, no último nome da última avó, consegui achar nosso antepassado em comum: Adrianno Francisco Furtado e Anna Joaquina Pereira, casados em Biguaçu em 9 de janeiro de 1804.
O que é interessante é que o sobrenome “Adriano” se dá a partir desse nosso antepassado em comum, pois, nele e para além dele, o sobrenome Adriano não aparece mais (no caso, é Furtado o sobrenome dos ancestrais desse Adrianno, sendo seu antepassado seguinte Miguel Francisco Furtado, nascido em 1746 na Ilha da Graciosa, no arquipélago dos Açores).
Porém, a partir deste Adrianno, o nome dos filhos se repete como um sobrenome, no caso do ramo do Rafaelo, Manoel Adriano Furtado, tetra-avô dele e, do meu ramo, o quinto-avô José Adriano Furtado, nascido em 1805.
O ramo familiar do Rafaelo continua a partir de Manoel Adriano Furtado com Felício Manoel Adriano e Maria Baptista Buelens, José Felício Adriano e Maria Rosa Gaya, Manoel Felício Adriano e Isabel Flores Adriano, e, finalmente, o pai do Rafaelo, Odécio José Adriano (conhecido carinhosamente como China).
Já no meu ramo, após José Adriano Furtado e Carlota Aldina de Assis, vem João José Adriano e Francisca Luiza da Graça, Maria Francisca da Graça e Nicolau Coelho Simas, Pedro Nicolau Simas e Maria Carlotta Laguna, Benta Simas Mafra e Aristides Mafra, e, finalmente, meu pai, Nivaldo Mafra e Rosimare Borba Mafra.
E, cá nos anos 1990/2000 viemos a nos encontrar aqui em Itajaí, desde os anos 1800 lá em Biguaçu, pertinho de Florianópolis, quando nossos ancestrais em comum se separaram. É legal tentar imaginar se passaria pela cabeça desse nosso ancestral Adrianno Francisco Furtado se um dia dali mais de cinco gerações seus descendentes se encontrariam e fariam amizade em outra cidade tão distante (naquela época, cerca de mais de uma semana de viagem de carroça de Biguaçu até Itajaí) da sua Biguaçu? ^.^
nas fotos, Rafaelo e eu lá no Sarau Benedito que realizamos na Feira do Livro de Porto Alegre em novembro de 2008. Na outra, eu e Odécio (China) quando fomos pro Chile com o Coro Carpe Diem, em 2007.