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Família Borba!

dezembro 27, 2023

Bem, como são muitas informações novas (em relação a um post no Facebook), resolvi fazer outra publicação para demonstrar tanta coisa a mais na minha árvore genealógica dos #Borbas, onde, finalmente, consegui encontrar a ligação entre o meu ramo com o conhecido ramo na região do Silvestre de Borba Coelho (meu sétimo-avô), tido como um dos colonizadores da região da Praia Brava/Camboriú.

Silvestre nasceu em Biguaçu, região metropolitana de Florianópolis por volta de 1765, onde também nasceu (por volta de 1791) minha sexta-avó, Joanna Antônia da Trindade (que se casa depois com José Maria Cordeiro), filha da descendente de açorianos como o próprio Silvestre. Ele se casa com Ignacia Marianna de Jesus.

Mais tarde, vieram se estabelecer em Armação do Itapocoroy (Penha), mais especificamente na região onde hoje é a Praia Brava, em Itajaí — Itajaí ainda pertencia à Penha.

“Em 1814, no dia 11 de julho, Silvestre requereu sesmaria na Praia Brava, ao lado das terras que já possuía, que eram terras devolutas, alegando que tinha onze filhos para sustentar e as terras que possuía já não produzia o suficiente para o sustento de sua família. Dois dias depois, no dia 13 de julho, Silvestre requereu sesmaria no Rio Pequeno, afluente do Itajaí-açú, no atual município de Ilhota, onde haviam terras devolutas que estremavam, ao norte com as da viúva Mariana Dias e pelos outros lados com o rio Pequeno. (…)

“Silvestre faleceu no dia 02 de março de 1819, com 53 anos, na Praia Brava. Foi sepultado na Capela de São João Batista, em Armação de Itapocoroy, com as bênçãos do padre Bernardino José do Espírito Santo Ferreira.”

Então, vamos à árvore completa (do ramo Borba) que consegui graças às pesquisas no site FamilySearch o no blog do genealogista Telmo José Tomio, infelizmente, falecido em 2019.

1. Antônio de Borba Cabral e Mônica Mariana Rosa
2. Silvestre de Borba Coelho e Ignácia Mariana de Jesus
3. Joanna Antônia de Andrade e José Maria Cordeiro
4. Manoel Maria de Borba e Maria Ignácia de Jesus
5. Bernardino Maria de Borba e Francisca Maria Fagundes de Salles
6. João Bernardino de Borba e Maria Rosa das Neves
7. Paulo Bernardino de Borba e Amélia Miranda
8. Pedro Borba e Rute Campos da Silva
9. Rosimare Borba e Nivaldo Mafra
10. Rômulo Mafra

Agora, dois pontos interessantes que ligam os Borbas (da minha parte materna) e Mafras (parte paterna). Um deles é que há pelo menos DOIS casamentos anteriores entre os ramos dos Mafras e Borbas:

Anna da Silva Mafra e José Anastácio de Souza — este, bisneto da minha sexta-avó Joanna Antônia de Andrade, ela, neta do meu quarto-avô, José da Silva Mafra;

Maria Vieira Mafra Filha e Salustiano João de Borba, ele neto de meu quinto-avô Manoel Maria de Borba, ela, neta do meu quarto-avô, José da Silva Mafra.

O segundo ponto achei no blog do Telmo.

De acordo com que está publicado lá, meu trisavô João Bernardino de Borba foi batizado por José Cipriano Custódio e Veríssima Leonor da Cunha (meus trisavós pelo ramo dos Mafras), pais da minha bisavó Ana Veríssima Custódio, esposa do Francisco Celso Mafra.

A própria Veríssima Leonor Cunha era neta do meu quinto-avô Manoel da Silva Mafra. Enfim, o básico daquela época de casamentos entre primos e aparentados numa cidade tão pequena quanto era a Itajaí dos séculos XIX e começo do XX. ^.^

(Imagem do documento oficial dado a Silvestre de Borba Coelho pela sua sesmaria, em 1824)

Família Adriano

novembro 1, 2023

Mais um amigo de longa data que descubro parentesco comigo! Agora, foi com o Rafaelo de Goes (e seu pai, Odécio José Adriano, que também é amigo meu), pela família Adriano. Já tinha essa desconfiança desde que achei um antepassado meu com o mesmo sobrenome, que não é tão comum e, por isso, despertou minha curiosidade. Ontem, finalmente lembrei de perguntar pra ele os nomes dos seus avós e bisavós. Após uma busca, no último nome da última avó, consegui achar nosso antepassado em comum: Adrianno Francisco Furtado e Anna Joaquina Pereira, casados em Biguaçu em 9 de janeiro de 1804.

O que é interessante é que o sobrenome “Adriano” se dá a partir desse nosso antepassado em comum, pois, nele e para além dele, o sobrenome Adriano não aparece mais (no caso, é Furtado o sobrenome dos ancestrais desse Adrianno, sendo seu antepassado seguinte Miguel Francisco Furtado, nascido em 1746 na Ilha da Graciosa, no arquipélago dos Açores).

Porém, a partir deste Adrianno, o nome dos filhos se repete como um sobrenome, no caso do ramo do Rafaelo, Manoel Adriano Furtado, tetra-avô dele e, do meu ramo, o quinto-avô José Adriano Furtado, nascido em 1805.

O ramo familiar do Rafaelo continua a partir de Manoel Adriano Furtado com Felício Manoel Adriano e Maria Baptista Buelens, José Felício Adriano e Maria Rosa Gaya, Manoel Felício Adriano e Isabel Flores Adriano, e, finalmente, o pai do Rafaelo, Odécio José Adriano (conhecido carinhosamente como China).

Já no meu ramo, após José Adriano Furtado e Carlota Aldina de Assis, vem João José Adriano e Francisca Luiza da Graça, Maria Francisca da Graça e Nicolau Coelho Simas, Pedro Nicolau Simas e Maria Carlotta Laguna, Benta Simas Mafra e Aristides Mafra, e, finalmente, meu pai, Nivaldo Mafra e Rosimare Borba Mafra.

E, cá nos anos 1990/2000 viemos a nos encontrar aqui em Itajaí, desde os anos 1800 lá em Biguaçu, pertinho de Florianópolis, quando nossos ancestrais em comum se separaram. É legal tentar imaginar se passaria pela cabeça desse nosso ancestral Adrianno Francisco Furtado se um dia dali mais de cinco gerações seus descendentes se encontrariam e fariam amizade em outra cidade tão distante (naquela época, cerca de mais de uma semana de viagem de carroça de Biguaçu até Itajaí) da sua Biguaçu? ^.^

nas fotos, Rafaelo e eu lá no Sarau Benedito que realizamos na Feira do Livro de Porto Alegre em novembro de 2008. Na outra, eu e Odécio (China) quando fomos pro Chile com o Coro Carpe Diem, em 2007.

Como meus bisavós maternos (Campos da Silva) vieram pra Itajaí

dezembro 20, 2019

Era por volta de 1940. Meu bisavós Germano Campos da Silva e Custódia Campos da Silva vinham do Mercado Público onde tinham vendido algumas louças, e voltavam para a terra natal da minha avó (Rute Campos Borba, hoje com 87 anos), Três Riachos, próximo de Biguaçu. Estavam ela e suas irmãs e reclamavam de sede. Então, meu bisavô resolveu parar onde hoje fica o clube Itamirim, que era a casa da dona Nena. Germano perguntou se não tinha alguma casa por ali para alugar, o qual dona Nena apontou para uma, prontinha para alugar. Ele não teve dúvidas, e, por ali, ficou a família toda. No local, decidiu construir uma venda, e, como era um lugar afastado da cidade, com pouquíssimas casas, um dos moradores do local ajudou-o a construir a venda, que ficou por ali por anos.

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Germano Campos da Silva (1903-1996) e Custódia Campos da Silva (1913-1976), meus bisavós maternos, pela parte da minha avó materna

Segundo minha avó, que me contou essa história, meu bisavô chegou a ser dono daquelas terras na curva do rio Itajaí-Mirim (esquina da José Gall com a José Pereira Liberato, pertinho de onde hoje moram minha mãe e minha tia, netas do Germando/Custódia). Depois, construiu um açougue e foram morar na Itaipava. Infelizmente, tempos mais tarde, por uma crise no casamento (de ciúmes do meu bisavô), minha bisavó foi embora para Três Riachos com os filhos. Germano seguiu para buscá-la e se desculpar alguns dias depois. Nisso, ele tinha vendido tudo o que já tinham conseguido. Voltaram para Itajaí e recomeçaram novamente.

Ela me contou também uma história do seu Isaltino Werner, que era dono da bela casa que ficava onde hoje é o “Cabeça de Boi”. Ele pediu pro meu bisavô ir no sítio dele matar uma vaca holandesa que estava doente (segundo ela, com um buraco cheio de “barejeira”). Foi lá com criolina, sebo etc., e começou a tratar a vaca. Dias depois, ela estava curada, trouxeram-na pra sua casa (chamaram-na de Meca) e, em seguida, percebeu que ela estava pra dar cria, o que aconteceu logo em seguida — chegou a dar cinco bezerros. Diz minha avó que, quando vieram “aqui pra cidade”, ainda trouxeram uma neta de Meca.

Vereador José da Silva Mafra

dezembro 4, 2019
Essa semana finalmente consegui descobrir algo que há tempos me intrigava: sobre um Mafra que constava na PRIMEIRA Câmara de Vereadores de Itajaí, empossada em 15 de junho de 1860.
O nome dele era José da Silva Mafra, um nome que aparece na minha árvore pelo menos umas três vezes. Inclusive, meu sétimo-avô se chama José da Silva Mafra (avô do Conselheiro Mafra). Mas, esse não batia pela data de nascimento (era nascido em 1741; um dos filhos dele, com o MESMO nome, que foi senador, também não poderia, pois teria sido vereador aqui em Itajaí com quase 90 anos — e faleceu e parece ter vivido no Rio de Janeiro boa parte de sua vida).
E é aí que entra uma das (outras) grandes confusões que me causou quando tive acesso à árvore genealógica dos Mafras, por causa de um casamento entre primos.
O José da Silva Mafra que foi vereador na primeira Câmara de Itajaí era realmente antepassado meu de forma direta [corrigido essa informação], sendo meu quarto-avô!
Era neto do meu sexto-avô, Capitão Francisco da Silva Mafra (n. 1762). Porém, a filha do vereador José da Silva Mafra, Maria José dos Passos Mafra, casou com o meu quarto-avô (Celso da Silva Mafra), filho do irmão de seu pai — ou seja, casamento entre primos. E desses primos, veio o meu bisavô, Francisco Celso Mafra (nome de uma escola municipal na Itaipava). Resumindo, meus dois quarto-avôs pela parte dos Mafras, eram Mafras.
Ufa. Finalmente, com a ajuda do meu amigo Cristiano Frank lá da Câmara de Vereadores, que achou num livro sobre a história da CVI a data onde ele fora vereador (que era o que me faltava), consegui decifrar essa questão. 🙂 Segue abaixo uma nota num jornal aqui de Itajaí sobre o falecimento do ex-vereador e meu quarto-avô José da Silva Mafra, em 1909, já com 95 anos:
Novidades, ano VI, n 264, domingo 20 Jun 1909 – “Novamente a morte acaba de fazer uma incursão no já rareado pugilo de velhos que, pela sua idade e longo tempo que aqui residem, são bem dizer, as relíquias do passado desta terra.
Desta vez o atingido foi uma das mais respeitáveis figuras dessa velha-guarda itajaiense, talvez mesmo o mais velho de toda a gente antiga do nosso lugar. Sexta-feira, 18, sucumbiu, na Volta Grande, próximo a esta cidade, o venerando ancião José da Silva Mafra, ou, como todo povo aqui o chamava, Juca Mafra.
Orçava pelos seus 95 anos, tendo vindo para Itajaí, muito moço ainda, das bandas de Biguaçu ou São Miguel, de onde é natural sua família, uma das mais antigas do Estado.
Há muitos anos já que ninguém aqui na Cidade via o velho Juca Mafra; a extrema velhice o retinha enclausurado no seu vetusto casarão da Volta-Grande.
O finado foi casado três vezes e era primo-irmão do inesquecível Conselheiro Mafra.”

O massacre de junho de 1904 no Vale do Itajaí!

novembro 18, 2019

historicamente próximo de nós, o massacre de junho de 1904 até hoje é esquecido na nossa historiografia oficial. poucas pessoas sabem sobre o assunto e não lembro de esse fato ter sido ensinado quando eu era estudante (no período do fim da Ditadura Militar e começo da redemocratização).

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Xoklengs ao lado de colonos alemães em SC

o fato é que 230 seres humanos (crianças, mulheres e homens) foram MASSACRADOS pelos bugreiros aqui no Vale do Itajaí, provavelmente no fim da madrugada e início do dia. e quem cometeu esse massacre foram os descendentes de europeus conhecidos como BUGREIROS, pessoas contratadas para matarem índios — e essa era uma política ainda tida como OFICIAL pelo estado — começou a mudar lentamente a partir de 1910!!! segundo se noticiou, fora uma represália contra algum assassinato que teria sido cometido por um índio contra um branco. então, foram um grupo até uma aldeia e lá cometeram esse massacre.

a informação foi publicada em 5 de junho no jornal “Novidades”. mas também não podemos esquecer que nomes famosos e “ilibados” aprovavam e impulsionavam este tipo de barbárie, como o “Doutor Hermann Blumenau”, que disse, em 14 de fevereiro de 1856, em carta, ao Presidente (Governador) da Província de Santa Catarina:
…só uma medida grande e enérgica, uma desinfecção completa do terreno entre Itajaí Grande e o Mirim, uma destruição e aprisionamento deste bando de rapinas pode restabelecer a tranquilidade e nos tirar deste estado lamentável.

abaixo, parte do que foi publicado naquele dia no jornal Novidades:

Carneficina nos Bugres: (…) O pavor e a consternação produzidas pelo assalto foi tal, que os bugres nem pensaram em defender-se, a única coisa que fizeram foi procurar abrigar com o próprio corpo, a vida das mulheres e crianças. Baldados intentos!! Os inimigos não pouparam vida nenhuma; depois de terem iniciado a sua obra com balas, a finalizaram com facas. Nem se comoveram com os gemidos e gritos das crianças que estavam agarradas ao corpo prostrado das mães! Foi tudo massacrado (…)

Num outro trecho (fortíssimo!!!) de outra matéria do ano seguinte, 1905, mais barbárie pura do “homem branco” contra os reais donos desta terra:

(…) A turma não tinha nem tempo de carregar a arma de novo. Iam de facão mesmo, subindo e descendo, cortando. O pai lembra de uma meninota que saiu correndo pro mato quando o primo dele agarrou ela pelos cabelos e desceu o facão. O aço desceu pelo ombro até as partes (vagina). Cortou que nem bananeira. Ao ouvirem a gritaria e os tiros dos caçadores, os bugres procuravam suas armas, como não as encontravam, debandavam de forma desesperada mato adentro, deixando tudo para trás. (…)

Com informações também retiradas daqui

Maricá!

fevereiro 24, 2013

há alguns anos tenho uma curiosidade enorme sobre uma espécie de árvore que floresce nesta época do ano (entre dezembro e fevereiro) e deixa a cidade (e toda a região) muito mais bonita! fiz uma foto uns dois anos atrás ali na rodovia Antônio Heil, que, se não me engano, tem muitas desta espécie (principalmente ali na conhecida “reta dos padres”).
mas, então, durante este tempo todo quis saber que árvore era esta, e algumas pessoas diziam que era “pé de Silva”, ou, simplesmente Silva. procurei por este nome na internet, mas não consegui chegar a um veredicto sobre ela.
até que hoje, finalmente, o tio da minha esposa deu a senha, com algumas dicas minha: era Maricá.
logo depois liguei o computador e fiz a busca e encontrei a tal. era ela mesma! Mimosa bimucronata, pelo seu nome científico.
porém, também é conhecida, aqui em Santa Catarina, como Silva (além de outros nomes).
esta espécie é muito boa pra recuperação de áreas degradadas, principalmente ribeirinhas (na beira do ribeirão da Murta tem bastante, assim como próximas ao Itajaí-Mirim também), e sua madeira tem muita caloria, servindo para lenha. a Maricá (ou Silva) floresce, aqui no nosso estado, entre janeiro e março.
de acordo com a medicina popular, os brotos de Maricá são eficazes no tratamento de asma, bronquite e febre; suas folhas também são emolientes.

Foto de Mauro Guanandi

Foto de Mauro Guanandi

Sobre os atentados em SC

novembro 17, 2012

é impossível não comentar o assunto do momento no estado, e que tem repercutido no Brasil inteiro e até fora. junto com o estado de São Paulo, Santa Catarina é o outro estado onde tem acontecido os tais “atentados” contra patrimônio público e privado há vários dias.
segundo alguns, seriam motivos pelos mesmos crimes cometidos em São Paulo, lá pelo PCC (Primeiro Comando da Capital), aqui pelo PGC (Primeiro Grupo Catarinense), mas, outros dizem que os grupos são rivais, e que aqui em Santa Catarina os ataques foram só coincidência, já que talvez sejam motivados por denúncias de torturas nos presídios.
já uma outra tese, admite que os ataques em Itajaí seriam apenas pra tirar o foco de um gigantesco carregamento de drogas que estaria chegando pra abastecer a região durante as festas de fim-de-ano.
e tem quem diga que o que acontece aqui é mais um reflexo da falta de segurança pública e da desordem que os sucessivos governos da famosa direta catarinense, além da incapacidade destes mesmos governos (como acontece igualmente no estado de São Paulo) em gerenciar o básico no quesito do bem-estar social, abandonado em Santa Catarina e na maioria das suas cidades (como Itajaí, Camboriú, Navegantes, Florianópolis, principais cidades onde aconteceram os ataques).
numa grande ‘coincidência’, todas estas cidades também são governadas pelos nossos representantes das oligarquias da direita catarinense — com raros momentos de exceção — que sempre se alternaram no poder desde os tempos da Ditadura Militar.
infelizmente, o povo catarinense assim têm sucessivamente escolhido estas mesmas pessoas (ou o mesmo grupo) pra que decidam pelo destino da terra barriga-verde.
infelizmente também, este mesmo povo que os escolhe, ainda gosta de dizer que é superior aos outros brasileiros quando estes votam por governos mais à esquerda no espectro político.
mas, claro, nessa hora, o que esperam é que “o pau coma”, que se “faça justiça custe o que custar”, que se domine a bandidagem, e, quando esta onde de ataques parar (e ela vai parar, ainda que momentaneamente), o povo irá se sentir aliviado e ver que fez uma “boa escolha” com estes governantes que aí estão.
porém, quando tudo voltar novamente (e vai voltar), aí irão pras redes sociais reclamarem da “falta de segurança pública” e afins, e nunca lembrarão que o problema nasce lá na (falta de) área social, na (falta de) área educacional, na (falta de) área cultural.
só que isso não elege ninguém, não é mesmo? não, pelo menos, neste nosso “superior” estado catarinense, onde “somos melhores” que o resto do Brasil que teima em eleger governos esquerdistas.
então tá, né?

Raimundo Colombo, governador amigo de Jandir, disse que crianças da rede estadual não ganharão uniforme em 2012

janeiro 10, 2012

[tweetmeme source=”romulomafra” only_single=false]e disse isso com a maior cara-de-pau do mundo.
e sabe de quem é a culpa?
não, não é sua, eleitor que votou no Colombo. quer dizer, é claro, o voto é livre etc. etc., e quem quiser, pode fingir que

"Esse vai ser meu governador"

não sabe o que é um governo de direita (para os ricos) e um governo de esquerda (para o povo).
mas a culpa, segundo Raimundo Colombo (ex-DEM, atual PSD), é dos professores que fizeram greve no começo do ano passado (e que já estavam ameaçando nova greve pra este 2012).
para Raimundo Colombo, que ganhou aqui em Itajaí, inclusive, a culpa é do reajuste que tiveram de dar aos professores, aí, não sobrou grana pros uniformes das crianças.
ou seja, tiveram o ANO INTEIRO pra prever isso, mas, mesmo assim, COLOMBO NÃO CONSEGUIU DEIXAR DINHEIRO pra dar uniformes pras crianças.

repetindo: Raimundo Colombo, eleito inclusive muito bem pelos itajaienses, vai deixar as crianças de Itajaí e de Santa Catarina inteiro, neste ano — mais uma vez, diga-se de passagem –, SEM UNIFORME!

aí a gente pensa o que sobre este governo do PSD?

"Dilma? É ruim, hein!"

aí a gente pensa o que sobre um prefeito que o apóia, que puxou votos pro Colombo (inclusive, sendo considerado — por alguns do PP — traidor de Ângela Amin, candidato ao governo do estado de SC em 2008 pelo seu partido)?
aí a gente vê a foto do Jandir com Serra e lembra de quanto dinheiro a Dilma Rousseff do “maldito PT” está investindo em Itajaí desde que o Partido dos Trabalhadores chegou ao poder no Brasil e pensa, “aonde foi que eu joguei meu voto?”, não pensa.
bem, eu não penso, mas não joguei meu voto na lata do lixo.

Volvo Ocean Race acionou governo estadual na Justiça pra ganhar 5 milhões de reais

outubro 26, 2011

[tweetmeme source=”romulomafra” only_single=false]sem maiores comentários meus sobre o assunto… o leitor que tire suas próprias conclusões… retirado do blog do Moacir Pereira:

Deputados de oposição reagiram com críticas diretas ao governo. Os parlamentares da base aliada também questionaram a decisão do governador de autorizar o pagamento de 5 milhões de reais para realização, em Itajaí, da Volvo Ocean Race, a mais tradicional regata mundial.
O comparativo entre os deputados foi instantâneo, tão logo a informação foi veiculada no clicrbs. Os governistas fizeram as contas. Para todas as festas de outubro, que movimentaram mais de um milhão de pessoas em Santa Catarina, o governo liberou a quantia de 1,7 milhão de reais. E para uma competição náutica de uma multinacional sueca, que terá sete barcos participando, o Tesouro entra com 5 milhões de reais.
No Centro Administrativo, há versões oficiais de que o próprio governador teria reagido a este patrocínio. Ele foi definido no governo Leonel Pavan(PSDB), no final de 2010. Pavam assinou um contrato com a Volvo, antecipado com a liberação de uma taxa de 500 mil reais. Este contrato previa o pagamento, em 2011, pelo governo catarinense, da cota de 5 milhões de reais.
Raimundo Colombo chegou a questionar os valores, mas recebeu uma representação judicial. Foi acionado pelos organizadores, que invocaram cláusulas do direito internacional para exigir o cumprimento do contrato.
O pagamento dos 5 milhões de reais foi feito em duas parcelas. Uma de 3,5 milhões de reais em nome da Amfri-Associação dos Municípios da Foz do Rio Itajaí; e outra, de 1,5 milhão de reais, para a Federação dos Convention Bureau de Santa Catarina.

Cinzas do vulcão chileno Puyehue em Itajaí nesta terça-feira

outubro 18, 2011

[tweetmeme source=”romulomafra” only_single=false]as cinzas do vulcão Puyehue, que fica no Chile, ficaram sob suspensão hoje sob a cidade de Itajaí, além de boa parte do sul do Brasil, que também sentiu os efeitos das cinzas vulcânicas que estão longe, muuito longe. carros chegaram a ficar branquinhos. o Puyehue entrou em erupção em junho deste ano, chegando a fechar durante vários dias aeroportos de todo o sul da América do Sul, incluindo parte do sul do Brasil.
apesar de ter visto as notícias, não acreditava muito que o negócio seria tão visível. quando estava indo pra casa, depois das 18h, meu amigo Victor me ligou, falando que tinha certeza que este nevoeiro que estávamos vendo o dia inteiro, era causa das cinzas. então, pouco depois começou a chover, enquanto me dirigia pra casa. logo que a chuva diminuiu, não passei o limpador de para-brisas, e veja como ficou (primeira foto, a parte mais forte é onde não vai o limpador). e isso que tinha jogado água do limpador antes. era só cair um pouco de chuva que os vidros dos carros ficavam assim.
as outras fotos mostram, ao sul, o Morro da Cruz encoberto, como ficou o dia inteiro.
as últimas mostram o lado norte da cidade, e um pedaço do céu azul aparecendo (na última), tudo no final da tarde, depois das 18h30.