Bem, como são muitas informações novas (em relação a um post no Facebook), resolvi fazer outra publicação para demonstrar tanta coisa a mais na minha árvore genealógica dos #Borbas, onde, finalmente, consegui encontrar a ligação entre o meu ramo com o conhecido ramo na região do Silvestre de Borba Coelho (meu sétimo-avô), tido como um dos colonizadores da região da Praia Brava/Camboriú.
Silvestre nasceu em Biguaçu, região metropolitana de Florianópolis por volta de 1765, onde também nasceu (por volta de 1791) minha sexta-avó, Joanna Antônia da Trindade (que se casa depois com José Maria Cordeiro), filha da descendente de açorianos como o próprio Silvestre. Ele se casa com Ignacia Marianna de Jesus.
Mais tarde, vieram se estabelecer em Armação do Itapocoroy (Penha), mais especificamente na região onde hoje é a Praia Brava, em Itajaí — Itajaí ainda pertencia à Penha.
“Em 1814, no dia 11 de julho, Silvestre requereu sesmaria na Praia Brava, ao lado das terras que já possuía, que eram terras devolutas, alegando que tinha onze filhos para sustentar e as terras que possuía já não produzia o suficiente para o sustento de sua família. Dois dias depois, no dia 13 de julho, Silvestre requereu sesmaria no Rio Pequeno, afluente do Itajaí-açú, no atual município de Ilhota, onde haviam terras devolutas que estremavam, ao norte com as da viúva Mariana Dias e pelos outros lados com o rio Pequeno. (…)
“Silvestre faleceu no dia 02 de março de 1819, com 53 anos, na Praia Brava. Foi sepultado na Capela de São João Batista, em Armação de Itapocoroy, com as bênçãos do padre Bernardino José do Espírito Santo Ferreira.”
Então, vamos à árvore completa (do ramo Borba) que consegui graças às pesquisas no site FamilySearch o no blog do genealogista Telmo José Tomio, infelizmente, falecido em 2019.
1. Antônio de Borba Cabral e Mônica Mariana Rosa
2. Silvestre de Borba Coelho e Ignácia Mariana de Jesus
3. Joanna Antônia de Andrade e José Maria Cordeiro
4. Manoel Maria de Borba e Maria Ignácia de Jesus
5. Bernardino Maria de Borba e Francisca Maria Fagundes de Salles
6. João Bernardino de Borba e Maria Rosa das Neves
7. Paulo Bernardino de Borba e Amélia Miranda
8. Pedro Borba e Rute Campos da Silva
9. Rosimare Borba e Nivaldo Mafra
10. Rômulo Mafra
Agora, dois pontos interessantes que ligam os Borbas (da minha parte materna) e Mafras (parte paterna). Um deles é que há pelo menos DOIS casamentos anteriores entre os ramos dos Mafras e Borbas:
Anna da Silva Mafra e José Anastácio de Souza — este, bisneto da minha sexta-avó Joanna Antônia de Andrade, ela, neta do meu quarto-avô, José da Silva Mafra;
Maria Vieira Mafra Filha e Salustiano João de Borba, ele neto de meu quinto-avô Manoel Maria de Borba, ela, neta do meu quarto-avô, José da Silva Mafra.
O segundo ponto achei no blog do Telmo.
De acordo com que está publicado lá, meu trisavô João Bernardino de Borba foi batizado por José Cipriano Custódio e Veríssima Leonor da Cunha (meus trisavós pelo ramo dos Mafras), pais da minha bisavó Ana Veríssima Custódio, esposa do Francisco Celso Mafra.
A própria Veríssima Leonor Cunha era neta do meu quinto-avô Manoel da Silva Mafra. Enfim, o básico daquela época de casamentos entre primos e aparentados numa cidade tão pequena quanto era a Itajaí dos séculos XIX e começo do XX. ^.^
(Imagem do documento oficial dado a Silvestre de Borba Coelho pela sua sesmaria, em 1824)