Defesa Civil?

“quem sabe no fim deste ano OU começo do ano que vem”. eu tenho dúvidas do que ouço, muitas vezes. e esta é mais uma frase do santo que é prefeito em Itajaí que duvido que tenha ouvido corretamente. só no fim do ano é que a Defesa Civil estará “do jeito que ele quer”, OU, quem sabe, no começo do ano que vem.

certo, eu sei que Itajaí nunca teve A Defesa Civil, pois depois de uma década passada das enchentes, ninguém mais acreditava que isso (a enchente de novembro/2009, que, aliás, completa seis meses) se repetiria. mas, se repetiu, e fosse o Volnei, fosse o Jandir, fosse quem fosse, é uma obrigação arrumar esta Defesa Civil, organizá-la, estruturá-la, sei lá o que mais. porém, o santo que comanda a prefeitura acha (ele acha) que até o fim do ano OU começo do ano que vem, tudo esteja certinho.

espero ter ouvido errado. espero mesmo. alguém pode comprovar que a frase correta é “até a metade do ano (!?) tudo estará nos conformes”?

e a falta de transição…

… continua sendo usada como desculpa. e, desta vez, uma das mais esfarrapadas que já vi desde janeiro!! saiu no Diarinho ontem, se não me engano, uma matéria falando sobre uma faixa colocada na frente da Biblioteca Municipal de Itajaí Norberto Cândido Silveira Júnior, que dizia “6a Semana da Literatura Infantil”. como esta era a sétima edição da semana de literatura infantil, o Diarinho foi perguntar o motivo do erro. um funcionário da Biblioteca, que esteve lá durante os últimos quatro anos, informou que um dos motivos foi… foi… adivinhem…? adivinharam? sim, o cara esteve lá nos últimos anos, a gestão passada inteira (e sempre foi amarelinho), mas, a “falta de transição” os fez cometer este erro.

isso é sério. está no Diarinho de ontem. não é piada. juro!

1 ano no wordpress

acabei até esquecendo, no dia 18 de março, fez um ano que re-inaugurei o blog aqui no WordPress, e então, contava com 69 mil acessos! hoje, 16 de abril, já passa de 70 mil! dá quase 5.800 acessos por mês! e média de 193 acessos diários! valeu galera! continuem comentando, que é a intenção deste blog: promover discussões! 😉

Henry & Henry

artigo publicado na edição 9 do jornal Correio Popular de Itajaí, que saiu nesta quinta-feira.

estou lendo dois Henry.
terminei um dos dois livros esta semana.
um Henry é nascido na Alemanha, em 1920, e naturalizado estadunidense; o outro é nascido no Estados Unidos, em 1891, e é descendente de alemães.
os dois possuem sobrenome alemão e, apesar dos trinta anos de diferença, têm mais ainda em comum que o nome ou a ascendência.
os dois começaram a publicar sua literatura depois dos trinta anos, e só foram ser reconhecidos pela sua arte muito mais tarde.
os Henry viveram – e escreviam durante – a Geração Beat, mas nenhum dos dois era um beatnik.
um trabalhou no correio. o outro, numa companhia de telégrafos.
eles publicaram autobiografias usando pseudônimos. aliás, a literatura básica dos dois é baseada em autobiografias.
os dois Henry foram ajudados na carreira literária por mulheres. uma, escritora francesa; a outra, editora de uma revista.
se o leitor ainda não descobriu quem são estes Henry, um deles foi citado pelo dono desta coluna na edição passada do Correio Popular e foi tema do último Sarau Benedito: Henry Charles Bukowski; o segundo, do qual sou fã e diferentemente de Sebastião, acho ele sim, um dos maiores escritores do século XX: Henry Miller. o livro de Bukowski que terminei chama-se “Cartas na Rua” (Post Office), e o de Miller – que ainda não terminei – é “Opus Pistorum”. duas grandes obras. a primeira fala exatamente sobre a época que Buk trabalhava no correio estadunidense, e, no fim, termina com a forte emoção do nascimento de sua única filha. já Miller discorre sobre suas putarias em Paris, e se trata de seu livro mais erótico, escrito por encomenda de um conhecido seu. durante este tempo, Miller vivia apenas do dinheiro do seu texto, pago por páginas entregues ao editor. Opus Pistorum só foi descoberto na década de 1980.

Pros que são contra o MST

É interessante a vida. Segundo a direita histérica e raivosa do Brasil o MST deveria ser o centro das atenções da justiça.

O MST, em 20 e poucos anos de existência, invadiu umas 8 mil fazendas. Bastante?

Os grileiros invadiram uma área correspondente ao Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná JUNTOS.

Destas fazendas invadidas 99% correspondem a: fazendas griladas (portanto roubadas), fazendas cujos donos devem ao poder público muitos milhões e não pagam, fazendas improdutivas.
QUEM TEM FAZENDA LEGAL E PRODUTIVA NÃO TEM O QUE TEMER. O MST dá tanto “Ibope” porque algumas vezes eles exageram e porque quando pessoas humildes agem em conjunto (e se mobilizam) geram muita insegurança nas classes mais altas. Um procurador da república resolveu dar uma de Torquemada, o sanguinário condutor da inquisição católica espanhola.
Usou e abusou de métodos exóticos para tentar intimidar membros do MST no RS. Conseguiu, por exemplo, fechar algumas escolas.
Isto mesmo! Investiu contra a escola…

Quer ler o resto? Aqui. Com este artigo, evito – mais uma vez – dizer porquê o MST é um movimento que deve ser apoiado e mantido.

"Qual a solução pra segurança pública, prefeito?"

tenho que me redimir de meu texto escrito ontem, quando falei que o prefeito não fora encontrado para dar entrevista pra Record. pois não é que no jornal da TV Brasil Esperança, à noite, apareceu o cara falando?
o problema foi o que ele falou.

perguntado sobre qual era o maior problema da cidade atualmente (lembrando, estamos em estado de calamidade pública ainda, não estamos??), o prefeito, São Jandir, o Inocente, respondeu que era a segurança pública.
então a repórter perguntou qual seria a solução. São Jandir respondeu, com aquela cara sorridente, que a solução seria a união da sociedade!

a união da sociedade! ah sim, falou mais algumas três ou quatro palavras pra fingir que respondeu, mas fiquei com aquilo na cabeça desde ontem. A UNIÃO DA SOCIEDADE! claro, claro, claro! como é que nunca ninguém pensou nisso! a gente elege o cara, que diz que a segurança pública está uma merda, aí ele é eleito, e quando perguntam pra ele qual a solução, PLAFT!, vem na cara da gente a resposta: a união da sociedade! será que devemos ir pras igrejas rezar? ou nos darmos as mãos na praça da Matriz? um abraço solidário sei lá onde, resolveria? que tal se… ficássemos dentro de casa depois das 20h? isso seria uma baita união, não seria? todos unidos, dentro de casa, e a segurança pública teria bem menos problemas! viva São Jandir! viva a União da Sociedade! vamos cantar aquela música que cantavam nos comícios de São J. B., que acho que é do Pe. Zezinho: “que a família comece e termine sabendo onde vai, etc. etc…”

100 dias

até quando o itajaiense ficará esperando pela posse de São Jandir ?

e nem pra dar uma entrevista pra Record, seu Jandir? numa matéria “especial” sobre os 100 dias do governo Bellini da Record hoje, no jornal do meio-dia apresentado pelo Graciliano Rodrigues, o prefeito (novamente) não deu as caras. aliás, na prefeitura, dizem, pouco tem ficado São Bellini, o Saudável. ele vai só pra compromissos já agendados. segundo seus seguidores, quase discípulos, por motivos de saúde.

isso só vem corroborar o que era dito no ano passado – mas as pessoas achavam que era “história eleitoral”. São Jandir não teria condições físicas pra governar (mesmo, quando perguntado ainda no ano passado, se isso era verdade, dizendo que estava em plena saúde!). uns, mais pessimistas, diziam que ele nem assumiria. eu achava até que assumiria, mas, não duraria muito no cargo, que é o que está acontecendo agora, já desde fevereiro ou março. não diferente, a vice-prefeita, Santa Dalva, desde as primeiras reuniões em janeiro, já dizia para não a chamarem de secretária de saúde, e sim, “futura prefeita de Itajaí”. será que adivinhava o que aconteceria nos próximos dias? funcionários da prefeitura dizem que isso já era esperado desde o ano passado, ou seja, todo mundo (do lado dos amarelos) já sabia que Jandir não teria condições de governar, mas, para conseguir a vitória, era importante tê-lo na cabeça de chapa pra disputar com Volnei Morastoni.

ah sim, diz o Graciliano na matéria da Record hoje, que a “palavra do Jandir será ouvida ainda esta semana”, quando continuam as matérias.

100 dias

até quando o itajaiense ficará esperando pela posse de São Jandir ?

e nem pra dar uma entrevista pra Record, seu Jandir? numa matéria “especial” sobre os 100 dias do governo Bellini da Record hoje, no jornal do meio-dia apresentado pelo Graciliano Rodrigues, o prefeito (novamente) não deu as caras. aliás, na prefeitura, dizem, pouco tem ficado São Bellini, o Saudável. ele vai só pra compromissos já agendados. segundo seus seguidores, quase discípulos, por motivos de saúde.

isso só vem corroborar o que era dito no ano passado – mas as pessoas achavam que era “história eleitoral”. São Jandir não teria condições físicas pra governar (mesmo, quando perguntado ainda no ano passado, se isso era verdade, dizendo que estava em plena saúde!). uns, mais pessimistas, diziam que ele nem assumiria. eu achava até que assumiria, mas, não duraria muito no cargo, que é o que está acontecendo agora, já desde fevereiro ou março. não diferente, a vice-prefeita, Santa Dalva, desde as primeiras reuniões em janeiro, já dizia para não a chamarem de secretária de saúde, e sim, “futura prefeita de Itajaí”. será que adivinhava o que aconteceria nos próximos dias? funcionários da prefeitura dizem que isso já era esperado desde o ano passado, ou seja, todo mundo (do lado dos amarelos) já sabia que Jandir não teria condições de governar, mas, para conseguir a vitória, era importante tê-lo na cabeça de chapa pra disputar com Volnei Morastoni.

ah sim, diz o Graciliano na matéria da Record hoje, que a “palavra do Jandir será ouvida ainda esta semana”, quando continuam as matérias.

Mozart, Miller, Bukowski e Woolf

buenas, após terminar (um dia após começar) a biografia de Oscar Wilde (como dito, escrito pelo filho do próprio, Vyvyan Holland, em 1960), peguei mais dois livros com meu amigo Seba: O Quarto de Jacob, de Virginia Woolf, e Cartas na Rua, de Charles Bukowski, o qual comecei a ler – e estou gostando muito! aliás, estava lendo Bukowski quando da enchente de novembro do ano passado, e, portanto, perdi o livro. volto ao cara depois desse tempo todo, e feliz em gostar mais dele (aliás, passei a gostar ainda mais após a brilhante apresentação do próprio Seba no 42° Sarau Benedito – dedicada ao Buk -, na segunda-feira passada).

só que no sábado, pela manhã, após uma ida ao sebo em Navegantes, achei uma raridade, que procuro há tempos: o livro de Henry Miller, Opus Pistorum – que também comecei a ler, ontem, sábado. e já estou prestes, com poucas páginas lidas, a considerá-lo uma das melhores obras do estadunidense Miller. erotismo à flor da pele. forte. seco. duro. enfim, o Henry Miller que tanto gosto.

e, finalmente, só pra constar, assistí mais uma vez (já deve ter passado de quinze) ao clássico Amadeus – the director´s cut, o filme que conta sobre  a vida do maior músico de todos os tempos (na minha opinião, é claro), Wolgang “Amadeus” Mozart. ô filme bom!!!!!

A culpa é do funcionário??

estranhei as palavras da vice-prefeita de Itajaí, Santa Dalva (DEM), a Pródiga, quando disse (minutos atrás no jornal Rede Cidade, na TV Brasil Esperança) que, “se está faltando remédios em alguma unidade de Saúde, a culpa é de quem está lá”. lembrei na hora das palavras do Volnei na campanha do ano passado, quando disse praticamente a mesma coisa (se não me engano, ele falava do atendimento ruim em algumas unidades de saúde) e foi repelido pelos amarelos e fizeram o maior escarcéu por causa das palavras do então prefeito que era candidato. estranho.

será que já mudaram de opinião????

agora a culpa pode ser do funcionário???? antes não???? alguém explica? ou seria só mais uma amostra da hipocrisia deste governo que aí está?